RTP não afasta a hipótese de retomar onda curta na rádio
A suspensão provisória das emissões de onda curta das antenas internacionais da RDP vai manter-se e não existem previsões para o “processo estar concluído”. No entanto, o conselho de administração da RTP disse ao i que é ainda “prematuro fazer qualquer comentário nesta fase”, visto que não há “decisões definitivas”. Para se tornar definitiva, a suspensão da onda curta pressupõe uma alteração ao contrato de concessão da RDP que ainda não foi concretizada.
Em Junho de 2011, o conselho de administração da RTP, ainda presidido por Guilherme Costa, suspendeu provisoriamente as emissões da RDP Internacional em onda curta “para avaliar” o impacto das transmissões, uma decisão que foi autorizada pelo anterior ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão: “Não havendo estudos sistematizados ou elementos audiométricos fiáveis sobre a escuta da onda curta, é difícil aferir da efectiva eficácia no cumprimento das obrigação de transmissão de emissões regulares em português para as comunidades portuguesas no estrangeiro [...] Reafirma--se que se trata de uma operação que envolve custos muito elevados que devem conduzir necessariamente a um ponderação rigorosa da sua eficácia”, afirmava então o conselho de administração da RTP. Contudo, o i sabe que até agora não foram feitos quaisquer tipos de estudos substanciais para avaliar o impacto destas emissões. Em Agosto de 2011, Guilherme Costa chegou a afirmar na Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação que o serviço da RDP em onda curta era “obsoleto” e “caro”. Na mesma audiência também foi ouvido Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que também tutela a comunicação social, e que revelou que a RDP custava “40 milhões de euros por ano” e, como tal, era necessário “saber adaptar-nos aos novos tempos”.
Investimento Entre 2003 e 2006 foram investidos mais de 6 milhões de euros no sistema de emissões em onda curta, em Pegões, freguesia do concelho do Montijo, com o objectivo de melhorar os emissores e as antenas que servem a RDP Internacional. Em Junho de 2011, quando a suspensão das emissões de onda curta da RDP entrou em vigor, o presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas reagiu, afirmando que era “um atentado à prestação do serviço à comunidade portuguesa”. Também a comissão de trabalhadores (CT) da RTP lembrava em Agosto de 2011 que “acabar definitivamente com as transmissões contraria o que está escrito na lei e na Constituição”.
O i tentou contactar o ministro Miguel Relvas, o CT da RTP, o Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), mas até ao fecho da edição não obteve respostas.
Em Junho de 2011, o conselho de administração da RTP, ainda presidido por Guilherme Costa, suspendeu provisoriamente as emissões da RDP Internacional em onda curta “para avaliar” o impacto das transmissões, uma decisão que foi autorizada pelo anterior ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão: “Não havendo estudos sistematizados ou elementos audiométricos fiáveis sobre a escuta da onda curta, é difícil aferir da efectiva eficácia no cumprimento das obrigação de transmissão de emissões regulares em português para as comunidades portuguesas no estrangeiro [...] Reafirma--se que se trata de uma operação que envolve custos muito elevados que devem conduzir necessariamente a um ponderação rigorosa da sua eficácia”, afirmava então o conselho de administração da RTP. Contudo, o i sabe que até agora não foram feitos quaisquer tipos de estudos substanciais para avaliar o impacto destas emissões. Em Agosto de 2011, Guilherme Costa chegou a afirmar na Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação que o serviço da RDP em onda curta era “obsoleto” e “caro”. Na mesma audiência também foi ouvido Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que também tutela a comunicação social, e que revelou que a RDP custava “40 milhões de euros por ano” e, como tal, era necessário “saber adaptar-nos aos novos tempos”.
Investimento Entre 2003 e 2006 foram investidos mais de 6 milhões de euros no sistema de emissões em onda curta, em Pegões, freguesia do concelho do Montijo, com o objectivo de melhorar os emissores e as antenas que servem a RDP Internacional. Em Junho de 2011, quando a suspensão das emissões de onda curta da RDP entrou em vigor, o presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas reagiu, afirmando que era “um atentado à prestação do serviço à comunidade portuguesa”. Também a comissão de trabalhadores (CT) da RTP lembrava em Agosto de 2011 que “acabar definitivamente com as transmissões contraria o que está escrito na lei e na Constituição”.
O i tentou contactar o ministro Miguel Relvas, o CT da RTP, o Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), mas até ao fecho da edição não obteve respostas.
Fonte: IOnline.pt
Comentar este post