Seguro condena encerramento de rádio e televisão públicas gregas
O secretário-geral do PS condenou hoje, em Paris, o súbito encerramento da rádio e televisão públicas da Grécia (ERT) e garantiu que, em Portugal, tal nunca acontecerá com um executivo sob sua liderança.
"O serviço público é uma necessidade das democracias. Fechar a televisão pública é contrariar aquilo que são princípios essenciais de um Estado de direito e de um Estado democrático", disse António José Seguro, em resposta aos jornalistas, à margem da sua participação na reunião de líderes dos partidos socialistas de países do sul da Europa, a decorrer na capital francesa.
O secretário-geral socialista sublinhou a necessidade de distinguir a realização de reestruturações, que afirmou serem necessárias, de encerramentos.
"Uma coisa são as reestruturações que têm que existir nas empresas e, portanto, essa necessidade existe; outra coisa é fechar, pura e simplesmente, uma televisão pública", sustentou.
António José Seguro deixou ainda uma garantia: "Comigo, em Portugal, isso nunca acontecerá".
Na sexta-feira, o primeiro-ministro conservador grego, Antonis Samaras, propôs a reabertura parcial da rádio e televisão públicas da Grécia (ERT), após o súbito encerramento da estação na terça-feira, que motivou protestos generalizados no país e na Europa.
Ao encerrar a ERT à revelia dos seus parceiros de coligação, Samaras arriscou uma crise política na Grécia, que permanece submetida a um rigoroso programa de austeridade negociado com os credores internacionais.
Os partidos de centro-esquerda que integram a coligação liderada pelos conservadores da Nova Democracia (ND) rejeitaram o encerramento da televisão e rádio públicas e recusaram-se a discutir qualquer plano de reformas até à sua reabertura.
Apesar de favoráveis à reestruturação da ERT, um organismo muito criticado pelos seus privilégios, clientelismo e má gestão, os líderes dos partidos de centro-esquerda tinham já indiciado que os seus deputados não aprovariam "o decreto-lei destinado a validar o ato legislativo" sobre o encerramento da estação, apenas assinado pelos ministros de direita.
Lusa
"O serviço público é uma necessidade das democracias. Fechar a televisão pública é contrariar aquilo que são princípios essenciais de um Estado de direito e de um Estado democrático", disse António José Seguro, em resposta aos jornalistas, à margem da sua participação na reunião de líderes dos partidos socialistas de países do sul da Europa, a decorrer na capital francesa.
O secretário-geral socialista sublinhou a necessidade de distinguir a realização de reestruturações, que afirmou serem necessárias, de encerramentos.
"Uma coisa são as reestruturações que têm que existir nas empresas e, portanto, essa necessidade existe; outra coisa é fechar, pura e simplesmente, uma televisão pública", sustentou.
António José Seguro deixou ainda uma garantia: "Comigo, em Portugal, isso nunca acontecerá".
Na sexta-feira, o primeiro-ministro conservador grego, Antonis Samaras, propôs a reabertura parcial da rádio e televisão públicas da Grécia (ERT), após o súbito encerramento da estação na terça-feira, que motivou protestos generalizados no país e na Europa.
Ao encerrar a ERT à revelia dos seus parceiros de coligação, Samaras arriscou uma crise política na Grécia, que permanece submetida a um rigoroso programa de austeridade negociado com os credores internacionais.
Os partidos de centro-esquerda que integram a coligação liderada pelos conservadores da Nova Democracia (ND) rejeitaram o encerramento da televisão e rádio públicas e recusaram-se a discutir qualquer plano de reformas até à sua reabertura.
Apesar de favoráveis à reestruturação da ERT, um organismo muito criticado pelos seus privilégios, clientelismo e má gestão, os líderes dos partidos de centro-esquerda tinham já indiciado que os seus deputados não aprovariam "o decreto-lei destinado a validar o ato legislativo" sobre o encerramento da estação, apenas assinado pelos ministros de direita.
Lusa

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